<i>Jotex</i> teve que recuar
A administração da Jotex, conhecida empresa têxtil instalada em Espinho, comunicou sexta-feira, ao fim do dia, que segunda-feira ia iniciar-se uma paragem de produção, por quinze dias. Mas, na noite de sábado, tentou desmontar e carregar 21 máquinas. A mobilização dos cerca de 60 trabalhadores (mulheres, na maioria) e das estruturas da CGTP-IN (Sindicato Têxtil e União dos Sindicatos de Aveiro) levou, contudo, a que a manobra fosse derrotada. As máquinas foram retiradas dos camiões e colocadas de novo na fábrica.
Desde então, os trabalhadores decidiram manter turnos permanentes de vigilância, com cerca de dez pessoas, que se vão revezando. Numa reunião com os representantes do pessoal, na segunda-feira, o procurador do proprietário da Jotex disse que há um «plano de reestruturação» e que só haverá trabalho para quinze trabalhadores. Uma dirigente sindical, citada pela agência Lusa, estranhou esta redução de mão-de-obra, porque «continuamos a ter muita saída em Portugal» e noutros países. Também a tentativa de retirar as máquinas não condiz com uma «reestruturação».
Desde então, os trabalhadores decidiram manter turnos permanentes de vigilância, com cerca de dez pessoas, que se vão revezando. Numa reunião com os representantes do pessoal, na segunda-feira, o procurador do proprietário da Jotex disse que há um «plano de reestruturação» e que só haverá trabalho para quinze trabalhadores. Uma dirigente sindical, citada pela agência Lusa, estranhou esta redução de mão-de-obra, porque «continuamos a ter muita saída em Portugal» e noutros países. Também a tentativa de retirar as máquinas não condiz com uma «reestruturação».